terça-feira, 4 de março de 2008

SUSTENTAÇÃO

Na vertigem de um voo nocturno
Invertido, louco, em espiral
Numa atitude desesperada
Na ruína que inevitavelmente espreita
Eis que o vento parou…

Respiro.
Transpiro.
Estabilizo.
Flutuo…

Que paz…
Que sono…
Que bom…
Que quietude…

Quero ficar assim
A olhar para mim, assim…
Parado no ar
Em redor de mim mesmo
Só assim, aterrarei em plano seguro…

JP