domingo, 16 de março de 2008

VOA

Refúgio mundano onde se pacificam viveres, onde o informal ganha forma.
É a minha casa. Tem novo cheiro, novos sons, nova ambiência… Esta é a esfera onde rebolo, onde me equilibro malabaristicamente, seguro e contrapesado.
Vertigens? Como não? Claro que sim. Venha o primeiro defender o abismo sem riscos… Não seria abismo, seria pára-quedismo…
A incerteza na rede sustenta o risco. Condimenta-o, dá-lhe sentido. Vivam todos aqueles que se atrevem a saltar, sem medos nem vertigens. Que saltam, simplesmente...

Não abriu a asa?
Esborrachas-te!

APRENDE com a queda, mas não te deixes vencer pelo medo, continua a saltar.
Um dia a felicidade, feita almofada, amortece-te a queda e impulsiona-te noutros voos…

Voa, voa… É tão bom.

JP