quinta-feira, 3 de abril de 2008

NI

E ter o Filho Mais Bonito Do Mundo?
Não tem explicação.
Ouço-o falar e antes de cada resposta, tenho de me lembrar que o Pai… Sou eu.

Vem do teu sorriso,
Das tuas carícias,
Do que me dizes, meu amor…

Segura-te, filho. Mantém-te assim, como já fui um dia… Não te deixes apanhar por tenazes de ferro, que forçosamente, te aliciarão na vida que te espera.
Espera tu pela vida, filho. Espera-a activamente. Regurgita o indigestível, regozija o genuíno…

Dá cá a tua mão.
Não! Toma antes a minha.
Vamos caminhar. Olharemos de vez em quando para trás… Assinalando as pegadas, as pétalas caídas... Largadas, renunciadas.
Um dia, serão só as tuas… Mas seguiremos de mãos dadas. Olha a tua avó na minha outra mão…

Quando for grande, quero ser como tu, meu filho.

Amo-te,
“Até ao infinito e mais além, Papá!”

JP