domingo, 25 de maio de 2008

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Este, é o derradeiro centésimo desabafo da aventura, contando com o aconchego que dá título.
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Fuga ao real que tantas vezes nos abalroa…

Valeu PAPOILAS!
Vesti-me, despindo-me.
O alcance centésimo, fez-me recordar a promessa há muito feita, que só honra o desabafado…
Vou, de futuro, lendo-me.
Em cada passo que resvale, procurarei nas minhas, as palavras que contarão narrativas vividas dos que ouvem e calam, como a chuva...

Mesmo os lírios curiosos, que não Papoilas, continuem…
Continuem em busca da luz escura, que há-de brilhar, um dia.

Esqueçam-me lembrando-me, em cada flor que cheirem…

Até sempre, Papoilas.
Eu seguirei firme, em busca do ópio que polvilhe a vida que derrapa.
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Serro os dentes colossalmente. No hino da força, o ouvido rende-se e ouve só o que o fácil vai tocando...
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Não tem de ser assim.
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O Vento continua a segredar, soprando. Juro.
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Até sempre...
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JP