terça-feira, 20 de maio de 2008

E?

Encontrei-te, finalmente.
No filamento de mim, surgiste.
Matas-me, assim, a sede que me tem algemado, na odisseia que deseja o fim da quimera.
Na passagem dos créditos, mantenho-me preso ao assento, para ler até ao fim, quem segurou firme a batuta que orquestrou as notas da minha banda sonora…
Nota sim, nota não, surges nítida e nua.

A firmeza de linha traçada, transformada em definitivos arremessos contra a minha própria existência.

Já viste como a cor é muito mais fiel ao sabor do breu?

Bem vinda ao Mundo que, de facto, te pertence…

JP