segunda-feira, 16 de junho de 2008

NOITE

Se calhar é tarde, mas queria mesmo falar-te…
Ensaio com firmeza o calibrar afectivo que nos une.

Temos apenas esta noite para que o amanhecer traga sol. Restam breves raios de luz, até que atordoemos. Vencidos pelo vil engodo da armadilha…

Assusta-me o teu negar ao sonho.
Sonha! Sem barreiras, nem entraves.

De facto, quem precisa do amanhecer, quando a noite nos traz o sonho. Feito de tudo aquilo que o desejo acordado amealha até aos lençóis.

Vou adormecer…
Quero que o despertar seja lento. Prolongando a elipse diminuta, onde nos lembramos o quanto fomos felizes durante a noite sonhada…

JP