sábado, 19 de julho de 2008

LER

Poros abertos para te receber, Sol.
Verga-me o corpo, por ti aquecido, à Mãe...
Tombo de ouvido na terra quente, e ouço o que o pulsar nuclear, tudo devolve.
Carrego, por ti, a luz...
Devolve-nos a iluminada verdade. Para que, na sombra de ti protegida, possamos brincar ao Sol, como nos maravilhosos contos, que nos povoam a lembrança acordada, de quando fomos meninos...
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Que não haja força para virar a página, que não foi suficientemente lida...
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JP