sexta-feira, 3 de outubro de 2008

SORTE

Dois meninos de pó
Brincam à vida
Largam balões de ensaio
Desenham no céu balizas
Marcam golos com a mão
Sem penaltis
Sem árbitros
Bela imprudência
Mágica sedução
Encantam-se no fingir
Passam um pelo outro na folia
De mãos dadas correm
Na corda gigante saltam
Mascaram as caras na fantasia
Coloram a noite de devaneio
Amam-se na descoberta
Descobrem-se no Amor

Chama-se Pai
Chama-se Filho

Dois meninos de pó, soprados pela sorte de quem brinca…

JP