domingo, 2 de março de 2008

SAUDADES

Que saudades, Mãe...
Saudades do encosto
Onde o rosto enroscava sentires
Onde os sentires enroscavam certezas

As tuas certezas... E que certezas...
As sábias, as que sempre questionei
As que se agigantavam
Perante a incredulidade da verdade
A tua verdade... A única verdade

Saudades do teu cheiro
Das tuas mãos...
E que mãos... Mãos de seda
De fino toque
Capaz de confortar o mais áspero dos sentimentos

Vou dormir ao teu lado, esta noite...

JP