sexta-feira, 16 de maio de 2008

FADO

Do vibrar das cordas de uma guitarra, choram palavras. É a música falando em verbo para eu ouvir... Aqui sim. Aqui o egoísmo impera. Defendo esta faculdade de habitar no intervalo do vibrante.
O Fado é Sina. Bastaria o diminutivo da Matriarca, para ler escrevendo “Sina”, venerando…
A sorte pontua venturas.
Povoar o vazio, enche preceitos. Alarga o gargalo para que liberte o nocivo em repuxo.

Nem sempre o recordar é viver. Por vezes, o recordar mata… Morte renascida da tumba, esperando de novo por alguém que me abata certeiramente e que mantenha ao alto os braços defensivos de quem profetiza o ataque emocional que constrói a estratégia que me ataca...
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O alvo mantém-se, recordo.

JP