sábado, 17 de maio de 2008

CÉU

Tu, que esperas que caia a chuva fria, para que te molhe o rosto gelado e a transformes em sal de pele… Seca-te já. O tempo que faz é de sol.

Diferente por ser diferente. Ou porque me antagonizo ao que me enternece, ou porque me rendo aos ensinamentos do vivido.
Está na altura, para ti também, de olhares para cima e veres que as nuvens se dissipam, deixando esboços no céu, finos e deslumbrantes…

Desenham-te, as restes de melancolia, em sentido traço, a beleza que te compõe…
Desprende-te do que move os “outros” e recupera o combustível vital que tem, fatalmente, de imprimir progresso à vida que te agoiro tão bela…
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JP