sábado, 17 de maio de 2008

VAZIO

Deslumbra-me o proibido
Na clareza do que foi escuro
Encarei-te com a convicção firme de ser inabalável
O que não sacode não se faz sentir
Fere-me de leve a brandura do desejo
.
Desencaminham-me os poemas lidos
Ou escritos na folha-esponja
Detenho-me no detalhe de indagar a descoberta
Chocalho as palavras vazias
Tempero-as de vida para que me derrubam cheias
.
Deixei, simplesmente, de me lembrar que te esqueci.

JP