De facto tendo, excessivamente, a escrever na primeira pessoa do Verbo. Não controlo o exercício, confesso.
Sou, como que possuído. Encerrado numa força que não derroto. Nem tento.
Pára-me o cérebro e escreve só o corpo. Sozinho e vencido...
Sou, como que possuído. Encerrado numa força que não derroto. Nem tento.
Pára-me o cérebro e escreve só o corpo. Sozinho e vencido...
Dou-me conta só quando me leio.
Mas dou.
Não sujo folhas brancas só porque estão nuas.
Não sujo folhas brancas só porque estão nuas.
Não escrevo a calendário.
Rabisco quando entro, distraidamente, em agonia desabafante…
A questão é que, de facto, desabafo.
Rabisco quando entro, distraidamente, em agonia desabafante…
A questão é que, de facto, desabafo.
Alivio a peso de letra, o peso que trago.
Transbordo de mim em cada palavra.
Não me levem a mal as repetições em figura e estilo, mas é tão bom conversar comigo.
Ouço-me.
Transbordo de mim em cada palavra.
Não me levem a mal as repetições em figura e estilo, mas é tão bom conversar comigo.
Ouço-me.
E é só isso...
JP
JP